A Fundação Conservatório Dramático e Musical de São Paulo (FCDMSP), por meio do seu Quinteto de Sopros, retornará aos palcos para apresentar sua montagem inédita da clássica obra Pedro e o Lobo, de Sergei Prokofiev. 

A apresentação acontecerá na Associação Missionária Catequista do Sagrado Coração, em Mogi das Cruzes, dia 30 de maio com duas sessões: uma às 9h30 e outra às 14h, sendo esta aberta ao público geral de maneira gratuita.

Nesta versão, todos os músicos tocam a obra de memória, interagindo tanto com o público quanto com o ator-narrador. Durante a peça, o público é convidado a descobrir, de forma divertida e interativa, os sons dos instrumentos de sopro – flauta, oboé, clarinete, fagote e trompa – que ganham vida ao personificar os personagens da história. A proposta é oferecer explicações simples e envolventes sobre o funcionamento de cada instrumento, com o objetivo de despertar a curiosidade das crianças pelo universo da música clássica.

Com apresentações mensais ao longo do ano, o projeto visa levar música e cultura de forma lúdica a diferentes públicos infantis, fomentando o acesso a diferentes tipos de arte.

SERVIÇO

Espetáculo: Pedro e o Lobo, de Sergei Prokofiev

Formação: Quinteto de Sopros do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo

Apresentação: 30 de maio de 2025

Local: Associação Missionária Catequista do Sagrado Coração (R. Francisco Martins, 96 – Mogi das Cruzes/SP)

Periodicidade: Apresentações mensais em escolas e instituições culturais

FICHA TÉCNICA

Direção musical: Allan Caetano

Direção cênica e ator: Daniel Pereira

Flauta transversal: Elias Soares

Oboé: Marcelo Vilarta

Clarinete: Elielson Ribeiro

Trompa: Odilon Bueno

Fagote: Samyr Imad

Produção Executiva: ECOOA Escritório de Projetos

A Fundação Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, por meio do seu Quinteto de Sopros,
apresenta uma versão inovadora e emocionante da clássica obra Pedro e o Lobo, de Sergei
Prokofiev. A estreia aconteceu no dia 29 de abril, com uma apresentação especial para as crianças
do instituto Pró-Saber, em Paraisópolis, São Paulo.

Muito além de um concerto tradicional, esta montagem propõe uma experiência artística completa,
unindo performance musical, encenação teatral, contação de histórias e apresentação didática dos
instrumentos. E mais: todos os músicos executam a obra de memória, interagindo com o público
e com o ator-narrador, tornando cada apresentação um verdadeiro espetáculo de sensações,
descobertas e encantamento.

Ao longo da peça, o público é convidado a conhecer, de forma lúdica e interativa, os sons dos
instrumentos de sopro — flauta, oboé, clarinete, fagote e trompa — que ganham vida ao
representar os personagens da história: o menino Pedro, o pássaro Sasha, a pata Sonia, o gato Ivan,
o avô e, claro, o temido lobo. Com explicações acessíveis e divertidas sobre como cada instrumento
funciona, a proposta é despertar a curiosidade das crianças sobre o universo da música clássica.

A direção musical é de Allan Caetano, com direção cênica e atuação de Daniel Pereira e nos
instrumentos os músicos Elias Soares, Marcelo Vilarta, Elielson Ribeiro, Odilon Bueno e Samyr
Imad.

Com apresentações mensais programadas ao longo do ano, o projeto visa levar música, cultura e
conhecimento a diferentes públicos infantis, promovendo o acesso à arte de forma inclusiva e
transformadora.

“Pedro e o Lobo” é, nesta versão, mais do que uma obra de Prokofiev — é uma porta de entrada
mágica para o mundo da música erudita, onde cada nota conta uma história e cada personagem
revela um som.

FICHA TÉCNICA
Direção musical: Allan Caetano
Direção cênica e ator: Daniel Pereira
Flauta transversal: Elias Soares
Oboé: Marcelo Vilarta
Clarinete: Elielson Ribeiro
Trompa: Odilon Bueno
Fagote: Samyr Imad

Na última quinta-feira (27), o Núcleo de Acervo e Pesquisa do Complexo Theatro Municipal de São Paulo e o Prof. Dr. Paulo Castagna (Unesp) ministraram o Encontro com o Acervo, uma mesa-redonda que teve como foco apresentar o trabalho feito com a coleção de partituras do acervo do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo (CDMSP).

O evento, que ocorreu na Sala do Conservatório, discorreu sobre as equipes multidisciplinares que se dedicaram a um extenso processo nos últimos três anos. Também abordaram que este trabalho, inclusive, visa resultar na difusão da coleção musicográfica do CDMSP para o público em geral e na interpretação das obras por grupos musicais contemporâneos.

Além disso, foram executadas obras musicais do acervo, incluindo manuscritos inéditos de João Gomes de Araújo (professor fundador do CDMSP), realizadas por alunos que integram os projetos Piano em Foco e Fábrica de Óperas.

Músicos

Bruno Paschoal e Yara Cabral Seixas, sopranos

Anita Andreotti, mezzo-soprano

Ariel Bernardi, baritonista

Ana Carolina Martins, Bruno Paschoal, Diana Daher, Julia Andreotti e Pedro Ramos, piano 

Programa

Hino de Pindamonhangaba (2’28’’)

Prelúdio de Ópera Helena (2’38’’)

Morrer, dormir (3’)

Juca Mulato (4’15’’)

O Africano e o Poeta (2’20’’)

Minueto, Da Suíte para Orquestra (3’)

Salve estrela solitária

Serenata Espanhola

A Floresta – Valsa Brilhante (8’’)

Artistas que se apresentaram no evento (Foto: FCDMSP)

(Foto: Flavio Florido/Veja SP)

Novos projetos à vista de 2025 retomam e abrangem atividades da instituição que completa 120 anos, e que desde 2009 não possui um espaço físico.

Matéria de Tomás Novaes para Veja São Paulo. Leia na íntegra aqui.

Pioneiro no ensino superior de música no Brasil, a Fundação Conservatório Dramático e Musical de São Paulo marca seu 120º aniversário com uma nova fase institucional: renovando suas atividades para ampliação do acesso à música erudita, perpetuando a memória da instituição e fomentando novos públicos para formação de platéia.

No dia 5 de novembro de 2024, quando se celebra o Dia Nacional da Cultura, a Fundação CDMSP realizou um evento exclusivo no Baleira Rooftop (São Paulo) para apresentação das novas diretrizes de atuação da Instituição que compreendem a promoção e realização de projetos não só em São Paulo, mas em todas as regiões brasileiras. 

O objetivo é perpetuar a reconhecida e conceituada vocação educacional do centenário Conservatório a partir de uma programação que valorize  atividades musicais e artísticas para a formação de novos públicos, a criação de redes de relacionamento com os artistas e a ampliação e democratização do acesso para todas as classes sociais e etárias às artes dramáticas, eruditas e clássicas. 

“O Conservatório sempre foi mais do que um espaço físico; é uma ideia viva que inspira e cria. Nossa missão é perpetuar essa vocação e ampliar nosso alcance, atraindo novos públicos e democratizando o acesso à música erudita,” ressaltam Levisky e Fioravanti.

Guardiã de um legado

Inaugurado em 1904, o Conservatório teve uma história importante no cenário cultural Brasileiro com docentes como Mário de Andrade, Venceslau de Queiroz, Francisco Mignone, Gomes Cardim e Camargo Guarnieri, formação de cerca de 2 mil alunos e produção de um acervo histórico composto por  12 mil obras, algumas inéditas até os dias atuais.

Especialmente após o seu centenário, há exato 20 anos, a Fundação CDMSP passou por inúmeros desafios e correu o risco de ser definitivamente esquecido pela história. Sua antiga sede, localizada no coração da cidade de São Paulo, testemunhou uma jornada repleta de desafios e triunfos, experiência comum em empreendimentos culturais.

Mesmo com o seu prédio tendo o início do processo de tombamento em 1992 e  aprovado em definitivo em 2014 por sua significação no panorama cultural da cidade de São Paulo, exatamente quando completava 100 anos, o então prefeito da cidade de São Paulo, determinou a desapropriação do local para a construção do complexo cultural Praça das Artes. Foi um grande baque para todos os envolvidos com o Conservatório. 

Nos três anos que sucederam a determinação da Prefeitura, sem sede, o Conservatório manteve-se lutando para que seu acervo não se perdesse. Foi essa força que garantiu a permanência histórica e agora os documentos estão no prédio gerenciado pelo Teatro Municipal de São Paulo..

Em 2017, Hélio Levisky assume a diretoria da Fundação CDMSP e logo depois, se junta à gestão José Álvaro Fioravanti. Ambos passam a buscar incansavelmente a soluções para os assuntos administrativos que estavam pendentes e passam a construir uma  nova  jornada para reiniciar as atividades do Conservatório, reativando-o pós-pandemia, em 2021, desta vez com o foco no fomento de eventos de música erudita no estado de São Paulo e na pesquisa e resgate das informações sobre as atividades e produções realizadas até então.

“Final de 2022, início de 2023 iniciamos o estudo e produção de propostas para projetos e atividades para promoção e difusão de atividades culturais, nos domínios das artes, sob todas as formas de expressão, mas especialmente a dramática e musical com o apoio da ECOOA – Escritório de Projetos Criativos da gestora cultural e especialista em leis de incentivo, Marília de Lima,” contam Levisky e Fioravanti que também convidaram como consultores artísticos da Fundação CDMSP o músico, regente, professor, produtor cultural Maestro Allan Caetano e a professora de piano, dançarina e produtora cultural Marta César. 

“É comum que as pessoas nos perguntam sobre o prédio do Conservatório. Embora não esteja mais sob nossa responsabilidade, o edifício, por ser tombado, mantém intactas suas características e história”, explicam os diretores que ressaltam de forma enfática: “No entanto, o Conservatório sempre foi mais do que apenas um espaço físico. Ele representa um conjunto de ideias, inspirações e criações que fomentou e continua fomentando. Por isso a importância da Fundação, pois a partir dela podemos preservar nossa vocação para a formação e capacitação musical, além de ampliar o alcance das produções, atraindo novos públicos e promovendo o interesse pela música erudita para além dos grandes centros urbanos,” concluem os diretores da Fundação Conservatório Dramático e Musical de São Paulo (CDMSP), Hélio Levisky e José Álvaro Fioravanti.

Projetos para 2025 

Uma prévia, que reflete a nova fase da Fundação Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, é o programa Jornada Erudita que em 2024 circulou por cidades como Mogi das Cruzes, Barra Bonita e São Paulo,  sob patrocínio da Raízen, Construtora Ribeiro Caram e Alphapisos. “O programa incluiu uma diversidade de ações como apresentações musicais, eventos de arte-educação com  temáticas como da música para cinema e masterclass para formação de músicos,” explicam os diretores. 

Já para 2025, a diretoria destaca alguns projetos já plenamente delineados para eventuais patrocínios, destacados a seguir:

• Festival de Arte Dramática e Musical: Evento com atividades culturais e espetáculos, envolvendo artistas, estudantes e o público em geral, transmitido online.
• 27 Cantos do Brasil: Concertos gratuitos em todos os estados e Distrito Federal, com foco em repertório operístico e um curso online gratuito para novos artistas.
• Coral do Cerrado: Apresentações temáticas, como “Cantando as Emoções” e “Concerto de Natal”, com ensaios abertos ao público.
• CurtÓpera: Montagem de óperas curtas, incluindo palestras e cursos gratuitos para incentivar projetos musicais.
• Jornada Erudita: Em parceria com a Orquestra de Sopros Paulista, levará workshops e masterclasses para escolas públicas em diversas cidades.
• Livro “Fundação Conservatório Dramático e Musical de São Paulo: mais de um século de história”: Publicação que destaca as realizações e a trajetória da instituição.
• Pedro e o Lobo: Concertos didáticos voltado às escolas públicas. 
• Mostra de Música de Camara: Espetáculos de música erudita com variadas formações de Orquestras de câmara em parceria com grupos de todo o país, incentivando a música erudita, criando parcerias e gerando empregos na área. 

Nova imagem 

A nova fase do Conservatório também começa com a estruturação da gestão e o rebranding da marca, conduzidos pela ECOOA – Escritório de Projetos Criativos e DEA Design. A marca surge mais moderna e minimalista, acompanhando seu principal objetivo de uma maior aproximação e assimilação junto aos diferentes públicos. Mantendo o protagonismo da Lira, instrumento musical muito antigo associado ao mundo imaginário e mitológico da Grécia Antiga e aos poetas, filósofos e educadores, a nova marca une o moderno ao clássico para aproximar as novas gerações da história e cultura musical brasileira. 

No 23 de agosto de 2024, a Orquestra de Sopros Paulista (OSP) realizou uma apresentação única do concerto Gran Partita de Mozart, sob a regência do maestro Allan Caetano de Paula. O evento aconteceu no CEU Jaguaré, em São Paulo (Av. Kenkiti Simomoto, 80, bairro Jaguaré), aberto ao público com entrada gratuita.

O concerto faz parte da Jornada Erudita, uma iniciativa que visa democratizar o acesso à música clássica, realizada pela Fundação Conservatório Dramático e Musical de São Paulo (CDMSP) em parceria com a Orquestra de Sopros Paulista (OSP), e conta com o apoio da Raízen e do Grupo Ribeiro Caram. A jornada Erudita 2024 é realizada com recursos da Lei Rouanet, o Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic) do Ministério da Cultura (MinC).

A Serenata nº 10 para sopros em si bemol maior, K. 361/370a, mais conhecida como Gran Partita, é uma das principais criações de Mozart para instrumentos de sopro. Composta entre 1781 e 1782, a peça é escrita para um conjunto incomum de 13 instrumentos: dois oboés, dois clarinetes, dois fagotes, quatro trompas, dois cornos di bassetto (clarinetes baixos) e um contrabaixo.

Considerada fundamental no repertório da música clássica, esta obra-prima da harmoniemusik oferece uma experiência musical rica e envolvente, reetindo a genialidade de Mozart ao inovar e expandir os limites da música de sua época. O movimento nal do concerto apresentado pela Orquestra de Sopros Paulista (OSP) contou com um arranjo vibrante da De Banda, composto por Max Ferreira.

Jornada Erudita
A Jornada Erudita tem como missão democratizar o acesso à música clássica e instrumental, levando concertos e workshops à comunidades de diversas cidades do Brasil. Esta iniciativa marca um momento especial na trajetória da Fundação Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, que, após um período de reestruturação, rearma seu compromisso com a formação de músicos e artistas e com a promoção da cultura. A iniciativa tem o apoio da Raízen e do Grupo Ribeiro Caram.

Orquestra de Sopros Paulista
A Orquestra de Sopros Paulista é reconhecida por suas apresentações vibrantes e pela excelência de seus músicos, proporcionando ao público experiências musicais memoráveis.

Fundação Conservatório Dramático e Musical de São Paulo
A Fundação Conservatório Dramático e Musical de São Paulo é uma entidade com mais de 100 anos e que por muitos foi referência na formação de músicos e artistas, com uma longa trajetória de contribuição para a cultura brasileira. Atualmente volta a ativa para ser um hub para a cultura da música, principalmente a clássica e a arte dramática.

Raízen e empresas do grupo Ribeiro Caram
A Raízen e o grupo Ribeiro Caram são empresas comprometidas com o desenvolvimento social e cultural do país, apoiando iniciativas que promovem o acesso à cultura e à educação.